Participantes

Comissão Organizadora

Beatriz Caiuby Labate é Doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Suas principais áreas de interesse são o estudo de substâncias psicoativas, políticas sobre drogas, xamanismo, ritual e religião. É Professora Visitante do Centro de Pesquisa e Estudos de Pós Graduação em Antropologia Social (CIESAS), em Guadalajara. Também é co-fundadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP) e editora de seu site (neip.info). É autora, coautora e coeditora de catorze livros, de uma edição especial de um journal acadêmico e de vários artigos indexados. Para mais informações, ver: bialabate.net

Luís Fernando Tófoli é professor-doutor do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. É coordenador do Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (LEIPSI) e membro do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo (CONED-SP). É responsável por um grupo de pesquisa sobre ayahuasca na UNICAMP e tem produzido recentemente no campo das políticas públicas sobre drogas e o uso terapêutico de psicodélicos, com destaque para a ayahuasca.

Sandra Lucia Goulart é antropóloga, Doutora em Ciências Sociais pela Unicamp e Mestre em Antropologia Social pela USP. Ela se especializou no estudo de grupos religiosos ayahuasqueiros do Brasil. Suas publicações abordam temas ligados à área de estudos de religiões bem como sobre o uso de drogas em diferentes contextos. Entre suas pesquisas e publicações se destacam o trabalho realizado para a UNESCO sobre o uso de crack na cidade de São Paulo: “Drug Trafficking in an Urban Area: the case of São Paulo” (Goulart e Mingardi 2002), as coletâneas: O Uso Ritual das Plantas de Poder (2005), e Drogas e Cultura: novas perspectivas (2008), co-organizadas por ela. Goulart é professora de Antropologia na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, desde 2007, uma das fundadoras do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP) e diretora da ABESUP (Associação Brasileira de Estudos Sociais sobre Psicoativos).

Paulo Sérgio de Vasconcellos possui graduação em Letras (Português Francês e Latim) pela Universidade de São Paulo (1983), mestrado em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (1990) e doutorado em Letras Clássicas pela mesma universidade (1996). Atualmente, é professor assistente da Universidade Estadual de Campinas. Tem-se dedicado ao estudo da poesia latina (Catulo e Virgílio), à intertextualidade nos estudos clássicos e à questão do biografismo na interpretação da poesia subjetiva romana. Nos últimos anos, consagrou-se ao projeto de anotação e comentário das traduções de Virgílio feitas pelo maranhense Odorico Mendes, coordenando o Grupo de Trabalho Odorico Mendes. Atualmente coordena, com Patrícia Prata, o grupo de pesquisa Intertextualidade na Literatura Latina.

Apresentadores

Aline Ferreira Oliveira graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009), e em 2012 concluiu o mestrado na mesma instituição (UFSC). Atualmente é doutoranda na Universidade de São Paulo (USP). Desenvolve pesquisas sobre xamanismos em contextos urbanos, enfocando o movimento do Fogo Sagrado de Itzachilatlan no Brasil, seus rituais, narrativas, performances, estéticas e alianças com outros grupos que utilizam também a ayahuasca. Sua pesquisa de mestrado trata da inserção de indígenas pano nos centros urbanos. O foco recai sob os Yawanawá e suas redes com não-indígenas (nawa), buscando compreender estas relações em termos históricos e míticos frente a manifestações contemporâneas que mobilizam diversas cosmologias e relações com não-humanos. A partir de experiências anteriores em festivais yawanawa e huni kuin (kaxinawá) e dos aportes da etnologia ameríndia, desenvolve atualmente sua pesquisa de doutorado analisando estas festividades e a relação entre xamanismo, turismo e tradução.

Adriana Cristina Calabi formou-se em Ciências Sociais pela Unicamp em 1997. Atuou na criação e coordenação do Núcleo de Assuntos Índigenas (NAI) na Fundação Prefeito Faria Lima/CEPAM e do Conselho Estadual dos Povos Indígenas de São Paulo (CEPISP). Em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), trabalhou na implantação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas no Estado de Sao Paulo. Coordenou o projeto “Ka'aguy Poty - Flores da Mata” sobre práticas de saúde Guarani Mbyá, realizado através da Área de Medicina Tradicional Indígena do Projeto VIGISUS II, e dirigiu o vídeo Teko Rexaĩ – Saúde Guarani Mbyá, premiado no IX Prêmio Pierre Verger de Vídeos Etnográficos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Atualmente, como Diretora-Executiva do Instituto Orlando Villas Bôas, vem desenvolvendo projetos nas áreas de patrimônio cultural, museus e acervos etnográficos.

Ana Paula Lino de Jesus (Anita Lino) é mestranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação do Museu Nacional do Rio de Janeiro / UFRJ. Tendo formação em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), suas principais áreas de interesse incluem o estudo de línguas indígenas, canto, poesia, corpo, movimento, ritual, psicoativos, psicanálise e gênero/sexualidade. Já integrou o Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos na Universidade de São Paulo (USP) como co-coordenadora do Grupo de Estudos de Língua Quéchua e agora é vinculada ao NuPeLi (Núcleo de Pesquisas Linguísticas, do Museu Nacional / UFRJ) e ao AnaConDa (Laboratório de Antropologia Movimentos Corpos e Sentidos, do Museu Nacional / UFRJ). É musicista, multi-instrumentista e produtora musical independente, com trabalho dedicado à etnomusicóloga Ruth Finnegan (A Eficácia do Mundo).

Aristóteles Barcelos Neto é Professor e coordenador de pós-graduação na Sainsbury Research Unit for the Arts of Africa, Oceania and the Americas (University of East Anglia, Reino Unido), membro do Grupo de Antropologia Visual e do Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos, ambos da Universidade de São Paulo, e do International Council of Museums. Realizou pós-doutorado no Departamento de Antropologia da USP e no Laboratoire d’Anthropologie Sociale do Collège de France. Recebeu o Prêmio CNPq-ANPOCS de Melhor Tese de Doutorado em Ciências Sociais. Coordenou projetos de coleções etnográficas para museus no Brasil, Alemanha, Portugal e França. Atualmente é professor visitante na Unicamp pela Fapesp/Newton Fund.

Bruno Ramos Gomes é psicólogo e mestre em Saúde Pública pela FSP/USP, onde estudou o uso de ayahuasca na recuperação de população em situação de rua. Trabalhou por mais de 11 anos com redução de danos na região conhecida como Cracolândia pela Ong Centro de Convivência É de Lei. Trabalha atualmente com formação e supervisão de equipes, e no tratamento de usos problemáticos de substâncias. Trabalha há seis anos com psicoterapia associada ao tratamento com Ibogaína.

Danilo Paiva Ramos é Antropólogo. Pós-doutorado em Antropologia Linguística pela Universidade do Texas (2015-2016, em curso, BEPE-FAPESP), Pós-Doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) (2014-2016, em curso, FAPESP), Doutorado em Antropologia Social (Etnologia indígena) pela USP (2014), mestrado em Antropologia Social (Antropologia Rural) pela USP (2006), Graduação em Ciências Sociais -USP (2003) e licenciatura em Ciências Sociais-USP (2009). Coordena o Grupo de Estudos de Antropologia e Linguística (GEAL-USP). Desenvolve pesquisas em etnologia indígena, com ênfase em estudos sobre xamanismo, discurso, performance, vida ritual, mobilidade, direitos indígenas, saúde indígena e territorialidade. É membro do Centro de Estudos Ameríndios (CESTA/ USP) e do Núcleo de Antropologia da Performance e do Drama (NAPEDRA/USP). É pesquisador associado ao projeto Language Contact and Change in the Upper Rio Negro (U.Texas/USP). É membro do Fórum sobre Violações de Direitos dos Povos Indígenas da Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação (ANDHEP), e do Coletivo de Apoio à Causa Hup-Yuhup. É assessor da Federação da Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) em saúde indígena e da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) em assuntos e projetos voltados aos povos Hupdäh e Yuhupdëh. É assessor do povo Hupdäh para a construção de seus Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA-Hup).

Emilio Figueiredo é advogado, pós-graduado em Responsabilidade Social e Terceiro Setor, defensor de usuários medicinais e cultivadores domésticos de maconha, consultor jurídico do Growroom.net e de associações de usuários medicinais de maconha. Também é do Conselho Consultivo da Plataforma Brasileira de Política de Drogas (PBPD).

Esther Jean Langdon é Coordenadora do INCT: Brasil Plural, pesquisadora do CNPq e professora aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela reside há 33 anos no Brasil. Obteve seu doutorado na Tulane University, nos Estados Unidos, após três anos de pesquisa antropológica com os Siona, um grupo indígena da Amazônia colombiana. Ao longo da sua careira, vem dedicando sua pesquisas e publicações a relação entre a cosmologia xamânica, rituais, performance e narrativa e o cotidiano. Seus interesses também incluem políticas de saúde, a relação dos indígenas com o estado e a reconfiguração das práticas de saúde e do xamanismo frente às políticas culturais. Atualmente, está trabalhando em um projeto de retorno de material etnográfico em colaboração com os esforços dos Siona para a revitalização da sua cultura e língua materna. Seus artigos e livros encontram-se publicados na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa. Os livros mais recentes são Negociaciones de lo Oculto: Chamanismo, Família y Medicina entre los Siona del bajo Putumayo (Editora da Universidade de Cauca, Colômbia) e Saúde Indígena e Políticas Comparadas na América Latina (co-organizado com Marina D. Cardoso).

Eugenia Flores tem bacharelado em Antropologia Social pela Faculdade de Humanidades da Universidade Nacional de Salta (UNSa), Argentina. É doutoranda no Departamento de Antropologia da Universidade de Buenos Aires (UBA). Realizou o seu trabalho de campo na província de Salta, com povos indígenas e em áreas urbanas com diversos grupos sociais que consomem coca para fins recreativos (tribunais, legislatura, clubes, partidos) e ritualmente (peregrinações, virgem Urkupiña). Também realizou trabalho de campo durante os últimos oito anos com xs curandeirxs dos Andes (Bolívia e Peru), os quais leem coca y cujos poderes se devem a terem sido “tocados pelo raio”. As pesquisas de Eugenia se focalizam nas “maneiras de fazer” com a planta da coca em vários cenários: públicos, rituais, secredos, marginais. Atualmente, está concluindo seu doutorado com uma bolsa do CONICET e com local de trabalho no Instituto de Investigação em Ciências Sociais e Humanas (ICSOH) na UNSa.

Fabiana Maizza possui doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2009), mestrado, ou Diplôme d'études approfondies (DEA), em antropologia pela Universidade Paris X, Nanterre (2004) e mestrado, ou Maîtrise, em antropologia pela Universidade Paris V, René Descartes (2003). Após a tese, realizou pesquisa sobre o parentesco jarawara a partir das relações entre humanos e plantas cultivadas. Atualmente faz pós-doutorado na Universidade de São Paulo sobre a festa de saída das meninas jarawara em reclusão, o mariná, e seus efeitos na composição de uma agência feminina "carregável" (weye). É pesquisadora associada ao Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo (CEstA) e ao Centre Enseignement et Recherche en Ethnologie Amérindienne (Erea/CNRS) em Paris.

Fernando Beserra é psicólogo (UVA-RJ), mestre em psicologia clínica (PUC-SP), com especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (ENSP/Fiocruz) e em Teoria e Prática Junguiana (UVA-RJ). Integrante do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP) e membro-fundador da Associação Psicodélica do Brasil (APB). Atualmente é professor de psicologia do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), psicólogo do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e professor convidado das especializações em psicologia analítica (UVA/FAMATH/UNIPAR). Escreve a coluna Portas da Percepção desde 2010 no site Hempadão.

Frederico Policarpo possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestrado e Doutorado em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (PPGA/UFF). É Professor Adjunto de Antropologia no curso de Políticas Públicas, Departamento de Educação, Campus Angra dos Reis, da Universidade Federal Fluminense (IEAR/UFF). É pesquisador vinculado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia- Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-InEAC), da Universidade Federal Fluminense e também pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP).

Glauber Loures de Assis nasceu em Ouro Fino, sul de Minas Gerais, em 1987. Reside em Belo Horizonte, onde cursa o doutorado em sociologia pela UFMG. Atualmente desenvolve um projeto de pesquisa comparativa sobre o Santo Daime no contexto transnacional. Tem experiência em sociologia da religião, com estágios de campo em diversos estados brasileiros e na Europa, e seus principais interesses de estudo incluem as religiões ayahuasqueiras, os novos movimentos religiosos (NMRs), o uso ritual de drogas e a conexão entre prática religiosa, êxtase e transformação social.

Glenn Shepard Jr. atua em diversas áreas de etnobotânica e etnologia, incluindo antropologia médica, etnoecologia, o manejo tradicional de recursos e antropologia visual. Possui graduação em Etnobotânica da Princeton University (1987) e doutorado em Antropologia Médica pela Universidade da Califórnia, Berkeley (1999). Atualmente é pesquisador do Departamento de Antropologia do Museu Paraense Emílio Goeldi, onde já foi Curador do acervo etnográfico Curt Nimuendajú (2009-2013) e coordenador da Coordenação de Ciências Humanas (2015-2016). É professor colaborador na coordenação de Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e também colabora no programa de Ecologia Humana da Universidade de São Paulo (USP). Suas publicações incluem artigos científicos em PLOS One (2015), American Anthropologist (2012, 2004), Economic Botany (2011, 2008), Conservation Biology (2007), Science (2003), Medical Anthropology Quarterly (2002), Journal of Ethnobiology (2001) e Nature (1998, 1999).

Guilherme Pinho Meneses é Doutorando em Antropologia Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). É Mestre em Antropologia Social (2014) e Bacharel em Ciências Sociais (2011) pela mesma instituição e Bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (2010). Na USP, é membro do Laboratório de Estudos Pós-Disciplinares (LAPOD), do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA), do Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana (NAU) e integrante da comissão editorial da Enciclopédia de Antropologia (EA). Recentemente foi responsável pelo projeto de criação do videogame Huni Kuin: os caminhos da jiboia, junto aos kaxinawá do Rio Jordão.

Henrique Ressel possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Paraná. Tem especialização em Direito pela Escola Superior da Magistratura do Paraná e especialização em Novas Tendências do Direito pela Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná. Atualmente é advogado, professor de Antropologia Jurídica, e realiza pesquisas sobre tradições culturais, rituais e novas religiosidades. Realizou pesquisa de campo na aldeia indígena Yawanawa no alto do Rio Gregório nos anos de 2010 e 2011. É Associado Efetivo da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP).

Ilana Seltzer Goldstein é bacharel e mestre em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, tem especialização em Direção de Projetos Culturais pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III e é doutora em Antropologia pela Universidade Estadual de Campinas. Foi docente e coordenadora do MBA em Bens Culturais da Fundação Getúlio Vargas, de 2008 a 2014. Atualmente, é professora adjunta no Departamento de História da Arte na Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, responsável pelas disciplinas “História da Arte Ameríndia” e “Antropologia e Arte”. Foi uma das criadoras da Proa - Revista de Antropologia e Arte (http://www.revistaproa.com.br/05/) e participou dos projetos curatoriais das exposições “Terra Paulista: História, Arte e Costumes (Sesc Pompeia, 2005); Jorge, amado, universal? (Museu da Língua Portuguesa, 2012); Tempo dos Sonhos: a arte aborígene contemporânea da Austrália (Caixa Cultural, 2016). É autora do livro O Brasil best-seller de Jorge Amado: literatura e identidade nacional (SENAC, 2003), além de ter publicado diversos artigos e capítulos de livros.

Ilio Montanari Jr., engenheiro agrônomo, é pesquisador na Universidade Estadual de Campinas, especialista em novos cultivos. Tem experiência na área agrícola, com ênfase em Melhoramento Genético Vegetal, atuando principalmente nos temas: cultivo, domesticação e melhoramento de plantas medicinais e aromáticas brasileiras.

Ilka Boin possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (1979), mestrado em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (1991) e doutorado em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Professora Associada e Livre-Docente (2007) e atualmente Professora Titular em Cirurgia Hepática e Transplante de Fígado (2014) do Depto de Cirurgia da FCM - Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Cirurgia Gastroenterologia, atuando principalmente nos seguintes temas: carcinoma hepatocelular, transplante hepático e de pâncreas com pesquisas nas áreas de isquemia e reperfusão, microquimerismo, anestesia, infecção,fisioterapia, hemoterapia, terapia celular e molecular e experimentação animal dentro de um grupo multidisciplinar atuante. Coordenadora do Programa do Pós-graduação em Ciências da Cirurgia (2015-2017); Pesquisadora 1D – Cnpq.

Isabel Santana de Rose possui graduação em Ciências Sociais pela Unicamp (2002), Mestrado (2005) e Doutorado (2010) em Antropologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e Pós-Doutorado pelo PPGAS UFSC/ INCT Brasil Plural (2010-2012). Seus trabalhos recentes enfocam a formação de redes xamânicas contemporâneas no Brasil. É pesquisadora do INCT Brasil Plural, do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Saberes Indígenas (NESSI), do Grupo de Estudos em Oralidade e Performance (GESTO) e do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP). Durante o ano de 2013 foi Professora Visitante da Universidade Federal de Minas Gerais, e atualmente realiza estágio pós-doutoral nesta mesma universidade, com bolsa pelo CNPq.

Joana Cabral de Oliveira, professora de Antropologia da Unicamp, desenvolve trabalho com os Wajãpi (AP) desde 2004, incluindo pesquisa etnográfica nas áreas de fronteira entre antropologia e biologia, bem como atuação indigenista.

Joaquín Carrillo Bautista nasceu na comunidade de San Andrés Cohamiata, em Jalisco, no México. É Jicarero, representante da cultura de sua comunidade e Diretor de Cultura do Museu Wixárika em Mezquitic, em Jalisco. Tem sido o guardião de Xapawiyameta, um dos lugares sagrados do seu povo e organizador de vários eventos culturais para promover a cultura wixárika.

Leopardo Yawa Bane nasceu na Terra Indígena Kaxinawá do Rio Jordão, no estado do Acre, no Brasil. Começou a participar em cerimônias de ayahuasca na aldeia com 8 anos, aprendendo com pajés e lideranças da sua comunidade. Tendo em vista se transformar em um liderança política do seu povo, decidiu ir viver na cidade para ter um melhor entendimento da sociedade ocidental e aprender como melhor atender as necessidades indígenas no mundo moderno de hoje. Em 2003, se mudou para São Paulo para estudar o ensino médio. Em 2015, se formou em Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Tem conduzido cerimônias de ayahuasca e dietas de cura nos últimos 10 anos, em diversos lugares. Participou de palestras em escolas, universidades e conferências, fazendo workshops sobre a tradição, cultura e vida na comunidade Kaxinawá.

Lígia Duque Platero é doutoranda em antropologia pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da UFRJ. É bacharel em história pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em estudos latino-americanos pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM). Sua dissertação de mestrado intitula-se “Políticas indigenistas y hegemonía en Brasil y México: los programas de educación indígena en el período 1940 – 1970”. Durante o mestrado, realizou trabalho de campo entre os Kaiowá, Guarani e Terena da Reserva indígena de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Atualmente realiza pesquisa de doutorado na área de Etnologia indígena, sobre a chamada “aliança” entre os Yawanawá (Pano) e o Céu do Mar, uma igreja urbana do Santo Daime (Rio de Janeiro). O projeto intitula-se “Fazer parentes: economia, parentesco e xamanismo entre os Yawanawa (Pano) na Amazônia ocidental”. Suas áreas de interesse são parentesco, economia, xamanismo, plantas psicoativas, novas religiosidades urbanas, políticas indigenistas de educação, educação escolar indígena e conversão religiosa. Faz parte do Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER) do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, na linha xamanismo ameríndio, plantas psicoativas e novas religiosidades urbanas.

Lucas Maia é biólogo pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com mestrado em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e atualmente é doutorando em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisador em Psicofarmacologia, estuda efeitos farmacológicos e comportamentais de plantas e substâncias psicoativas, com ênfase na Cannabis sativa, investigando efeitos tóxicos e terapêuticos relacionados principalmente a transtornos mentais. Co-fundador do grupo interdisciplinar de estudos sobre a maconha - Maconhabrás - do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID-UNIFESP).

Luciano Thomé é historiador e quadrinista. Em 2009 graduou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É Mestre pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP, 2012). Atualmente desenvolve sua pesquisa de doutorado em História Social, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP) sob a orientação do professor Henrique Carneiro. A pesquisa se debruça sobre as manifestações contraculturais e psicodélicas nas histórias em quadrinhos underground brasileiras, especialmente em suas representações ligadas aos usos de drogas e da sexualidade. Como quadrinista, é coautor do livro “Malcolm” (juntamente com Fabio Massari), sobre o movimento punk e, consequentemente, também aborda a tríade “sexo, drogas e rock and roll”. É membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP) e seu interesse maior se volta para a história das drogas em suas relações estéticas.

Luisa Elvira Belaunde é doutora em antropologia social pela Universidade de Londres e especialista em povos indígenas da Amazônia Peruana. Atualmente é professora no Programa de pós-graduação do Museu Nacional da Universidade Federal de Rio de Janeiro.

Marco Tobón é mestre em Estudos Amazônicos pela Universidade Nacional da Colômbia sede Amazônia. Atualmente estudante de doutorado em Ciências Sociais na UNICAMP. Pesquisas os modos de atuação política dos “Povos do Centro” na Amazônia colombiana frente à presença de atores armados nos territórios indígenas.

Maurides de Melo Ribeiro é Mestre e Doutor em Direito Penal e Criminologia pela Faculdade de Direito da USP. Professor de Direito Penal e Criminologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e das Faculdades de Campinas – FACAMP. Membro do LEIPSI/Unicamp. Membro da Comissão de Política Nacional de Drogas do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim). Ex-presidente do CONEN/SP (Conselho Estadual de Entorpecentes do Estado de São Paulo).

Miguel Aparicio é doutorando no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social no Museu Nacional (UFRJ). Realizou trabalho de campo junto aos Suruwaha, os Deni e os Katukina do Biá, e participou de diversos projetos socioambientais em terras indígenas da Amazônia ocidental e Mato Grosso. Atualmente desenvolve uma pesquisa sobre cosmopolíticas Banawa, no vale do rio Purus. É autor do livro “Presas del Veneno. Cosmopolítica y transformaciones Suruwaha” (Abya Yala, 2015).

Pablo Ornelas Rosa é Pós-Doutor em Sociologia pela UFPR (2014), Doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP (2012), Mestre em Sociologia Política (2008) e Bacharel em Ciências Sociais (2005) pela UFSC. Professor Titular I nos Programas de Pós-Graduação em Sociologia Política e em Segurança Pública da UVV/ES. É autor dos livros "Rock Underground: Uma Etnografia do Rock Alternativo" (Radical Livros, 2007), "Juventude Criminalizada" (Insular, 2010), "Sociologia Política" (Ed. IFPR, 2013) em co-autoria com Rodrigo Guidini Sonni, "Drogas e a Governamentalidade Neoliberal: Uma Genealogia da Redução de Danos"(Insular, 2014) e organizou com Rosângela de Sena e Silva "Juventude, Ativismo e Redução de Danos" (Ed. Casa/ Ministério da Saúde, 2010).

Rafael Morato Zanatto é doutorando e mestre em História e Sociedade pela UNESP/Assis, pesquisador da Cinemateca Brasileira e pesquisador associado do grupo Maconhabras, do CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas e sócio fundador da ACUCA – Associação Cultural Cannabica de São Paulo. Como ensaísta, publicou textos sobre a drogas, cultura, política e anarquismo nos portais dos coletivos DAR - Desentorpecendo a Razão e o luso-brasileiro Passapalavra.

Rodrigo de Azeredo Grünewald é Professor Associado IV de Antropologia da Unidade Acadêmica de Ciências Sociais / Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (UACS/PPGCS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Rodrigo tem Graduação em Ciências Sociais pela UFRJ. É Mestre e Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ). Fez Pós-Doutorado na Universidade da Califórnia (em Berkeley), onde atuou como Visiting Scholar. Seu primeiro contato com o universo dos índios juremeiros foi em janeiro de 1990, quando iniciava seu mestrado entre os Atikum-Umã, do sertão de Pernambuco. Desde então, proferiu várias palestras e publicou capítulos e artigos sobre a Jurema. O livro que organizou para a Editora Massangana / FUNDAJ (PE) em 2005, Toré: regime encantado do índio do Nordeste, é uma importante referência sobre os rituais de jurema dos indígenas nordestinos.

Sandro Rodrigues é músico e psicólogo. Formado pela Escola de Música Villa-Lobos, tocou em diversos grupos (Vibrosensores, Teatro Líquido, Supercordas, Zumbi do Mato, Digital Ameríndio, Orquestra Tonguemische etc) e acompanhou artistas nacionais e internacionais (Flavio Murrah, Spencer Callahan, Damo Suzuki etc). Psicólogo graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre e doutor em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com especialização em Psicologia, Subjetividade e Instituições de Saúde pela Faculdade Maria Thereza (Famath), desenvolveu a maior parte da experiência profissional no campo da saúde mental. Autor dos livros Ritmo e subjetividade: o tempo não pulsado (Multifoco, 2011) e Modulações de sentidos na experiência psicodélica: saúde mental a gestão autônoma de psicotrópicos prescritos e proscritos (CRV, 2016), fez parte da Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos (FEDDH-RJ) e atualmente integra o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP), é membro-fundador da Associação Psicodélica do Brasil (APB) e professor do Centro de Ensino Unificado do Maranhão (Ceuma), instituição onde integra projetos de pesquisa sobre música e constituição psíquica e sobre psicotrópicos e produção de subjetividade, além de supervisionar estágios, orientar trabalhos de conclusão e ministrar disciplinas da graduação nos cursos de Psicologia e Direito.

Saulo Conde Fernandes possui graduação em História pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e mestrado em Antropologia pela Universidade Federal da Grande Dourados. Pesquisou na área das religiões afro-brasileiras, tendo publicados alguns artigos sobre o tema. Tem desenvolvido trabalho de campo no circuito urbano da ayahuasca. É membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP). Atualmente trabalha como tutor na pós-graduação em EAD “Antropologia e História dos Povos Indígenas”, pela UFMS.

Sérgio Brissac é Doutor em Antropologia pelo Museu Nacional/UFRJ. Realizou trabalho de campo no México para elaborar sua tese, defendida em 2008: Mesa de flores, missa de flores: os mazatecos e o catolicismo no México contemporâneo. Na mesma instituição obteve o seu mestrado, em 1999, escrevendo a dissertação A Estrela do Norte iluminando até o sul: uma etnografia da União do Vegetal em um contexto urbano. Desde 2004 é servidor do Ministério Público Federal, no estado do Ceará, no cargo de perito em antropologia, atuando em questões relativas a direitos de povos indígenas e comunidades tradicionais. Em 2014 e 2015 fez estágio pós-doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, como bolsista da Capes.

Taniele Rui é Doutora em Antropologia Social (2012) pela Universidade Estadual de Campinas com estágio doutoral no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Atualmente é professora convidada na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP), pesquisadora associada do Núcleo de Etnografias Urbanas, do CEBRAP e conselheira titular do Conselho Nacional de Políticas sobre drogas (CONAD; representante antropólogo). É membro do Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Usos de Psicoativos (LEIPSI), integra a rede de pesquisadores da SENAD e é pesquisadora colaboradora do Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (GEAC-USP). Vem se dedicando à pesquisa de temas em antropologia urbana, com foco em vidas e situações-limites, produzindo investigações etnográficas sobre margens urbanas, políticas sociais destinadas a populações em situação de risco e vulnerabilidade, territorialidades e ordenamentos urbanos, corporalidades abjetas, violência, segurança pública, saúde pública, instituições totais, crianças e adolescentes em situação de rua, juventude em "conflito com a lei", consumo de drogas e projetos políticos/terapêuticos concorrentes sobre drogas (como, por exemplo, disputas entre programas de redução de danos e comunidades terapêuticas).

Thamires Regina Sarti é graduada, mestra e doutoranda em história pela Universidade Estadual de Campinas, onde desenvolve pesquisas sobre os usos de cocaína, maconha, ópio e seus derivados no Brasil no início do século XX, bem como a criminalização de suas composições e o cotidiano repressivo no Rio de Janeiro.